Ainda hoje pelas catedrais
soa poderosa música. Wolfgang
Não estás só, meu caro,
em teu perdido túmulo.
Não estás só
E uma legião de famintos de sensibilidade
Procura os teus passos na areia.
Mas, apesar de tudo,
há silêncio em Salzburg;
há canções de morte em Viena.

De repente desce e espraia-se
por todo o campo a sonoridade de uma
flauta mágica.
Que poderoso gênio inquieto
e delirante
moveu teus dedos na direção das nuvens?
Que fauno anônimo
mobilizou teus braços
a essa tua Constanze?

Chove em Salzburg.
Mulheres dançam nas sacadas,
Crianças brincam entre flores vivas.
Há um sol que ascende em fogo sobre Viena;
Um sol que ascende em chamas sobre Viena

Nuvens escasseiam
no horizonte raso,
uma jovem dolente chora
rente ao muro

Entre o sinal de luz
E a pendida lágrima,
Acorda o coração de Mozart.

Chove sobre Viena em 5 de dezembro de 1791. Rasgando bruma e cinza, um cortejo fúnebre. Acompanham-no poucas pessoas que, escorraçadas pelo frio, não adentram o cemitério. O coveiro cumpre mecanicamente sua tarefa de cobrir com a terra úmida mais um cadáver que se renderá à impiedosa lei da decomposição. Na vala comum, que ninguém saberá localizar mais tarde, desaparece dos olhos humanos o corpo de Johannes Chrysostomos Wolfgang Gottlieb Mozart. Missão cumprida.

Ocorreu assim? Jamais saberemos. Mas a imaginação romântica praticamente nos obriga a acreditar na versão mais trágica.

Difícil escapar da tentação de Mozart. Sua precocidade quase sobrenatural, o poderoso encantamento de sua música, tudo contribui para que, ao escrever, se deseje transformá-lo em um anjo decaído que marcou sua trajetória com o estigma da genialidade que o torna estrangeiro às regras sociais e a toda gente.

E foi exatamente porque hipnotizados por suas composições que seus admiradores criaram em torno de Mozart tantas lendas, tal infinidade de mitos que hoje soterram a realidade e confundem os interessados em conhecer o homem detentor de tão magnífico talento. Mesmo os mais sérios biógrafos, aqui e ali se perdem na fantasia. Natural quando o biografado alcança o quase inumano status de ser adorado por milhões de homens, de épocas e países diversos. Gente como eu, você, o cineasta Milos Forman, o escritor Wolfgang Goethe ou filósofo dinamarquês Söeren Kierkegaard.

Tudo se torna superlativo quando se trata de Mozart. Do talento manifestado ainda na infância nasceram histórias prodigiosas; dos encontros musicais surgiram episódios espetaculares; da genialidade emergiram lendas, como a que assegura que ele escrevia suas músicas de uma só vez, sem jamais corrigir as partituras. Sua doença e da morte prematura fizeram surgir rocambolescas suspeitas. Da coincidência de morrer quando estava compondo um réquiem, encomendado por uma figura de mórbido aspecto, originou-se a história da premonição sobre a própria morte.

Tudo isso alimentou a imaginação de tantos amantes da música que – como bem lembrou o biógrafo Peter Gay – exigem de um talento extraordinário uma vida igualmente extraordinária. Sequer o nome do compositor escapou da fantasia. Amadeus é a forma latina de Gottlieb e em raras ocasiões ele a usou.

Há de se reconhecer que as circunstâncias da vida de Mozart contribuíram para alimentar a atmosfera de sonho. Há componentes românticos em todas as fases: criança de prodigioso talento, compositor vulcânico, uma vida que se extinguiu aos 36 anos, quando sua obra alcançava píncaros criadores e as dificuldades materiais se acumulavam.

Das tantas releituras por que passou nas últimas décadas, emergiu um outro Mozart: o esplêndido músico se manteve, mas a lenda e os mitos, estes só cresceram. O novo Mozart se apresenta encarcerado na infância emocional, imaturo, dado a manifestações explícitas de escatologia.

Uma das mais desorientadoras descobertas foram as cartas de Mozart. Esmiuçadas, interpretadas, são responsáveis por uma nova imagem do compositor. Imagem que abalaria a reputação do gênio. Seriam tais cartas puro reflexo do homem? Em que contexto foram escritas, com que intenção? Reflexões necessárias para os que se dedicam à busca dos sinais humanos no autor do divino.

Um livro lançado em 1977 se auto-atribuiu a missão de “derrubar a intenção de divinizar Mozart”. O alemão Wolfgang Hildesheimer revirou as gavetas de Constanze Mozart, reconstituiu cartas, analisou rasuras em missivas de dois séculos e escancarou ao mundo o lado obscuro da personalidade de Mozart: um homem de gostos estranhos e capaz de escrever coisas que fariam corar até os mais acostumados às mundanas práticas. A pretensão de “Mozart, uma biografia” também era derrubar – com extrema ferocidade – os mitos que se incorporaram à biografia de Wolfgang.

Mais recentemente, a psiquiatra americana Kay Jamison expôs a tese de que boa parte dos comportamentos bizarros de Mozart deviam-se ao fato do compositor ser portador de transtorno bipolar. Cerca de 150 anos após a morte de Mozart, uma máscara de bronze com as características faciais do compositor apareceu em uma loja de artigos usados ​​de Viena. O objeto foi identificado como a máscara mortuária perdida de Mozart. De imediato, surgiu mais uma polêmica. Seria autêntica? Quem a teria feito? Onde esteve durante mais de um século?

Em 1991, a musicóloga Eva Badura-Skoda escreveu um artigo sobre a máscara mortuária para o catálogo oficial do Departamento de Música da Biblioteca Nacional Austríaca e, nesse texto, ela afirma que logo após a morte de Mozart, na madrugada de 5 de dezembro de 1791, sua cunhada Sophie Haibel, que estava cuidando do compositor, escreveu em uma carta ao conde Joseph Deym, que acorreu ao leito de morte de Mozart e fez um molde de gesso de seu rosto – a criação de máscaras mortuárias de personalidades famosas era bastante comum no século 18. Deym doou a máscara de gesso para Constanze Mozart e fez um molde de bronze para si mesmo. Alguns anos depois, Constanze deixou cair o molde de gesso, que se quebrou. Da máscara de bronze desaparecida nada se soube durante mais de um século e hoje se supõe que ela provavelmente estava em uma coleção particular austríaca e chegou à loja de artigos usados ​​como parte de um acervo, durante a segunda guerra mundial.

O escultor e especialista em fisionomia Willy Kau identificou o objeto como autêntico logo após a sua descoberta, mas o resultado foi contestado em um julgamento por fraude que durou anos. Hoje, após análises científicas detalhadas, a tendência é que a máscara mortuária seja provavelmente autêntica. 

Acima de detalhes fantasiosos,  interpretações ocasionais, teses médicas e cartas surpreendentes, paira a perfeição da música de Mozart. E ela é a chave para se entender a mitologia que se agrega à história do compositor. Apaixonada, pura, quase intimidadora, teoricamente ela dispensaria a curiosidade pelos detalhes da existência de seu autor. Mas é justamente ela que nos faz criar, alimentar, buscar e reproduzir a lenda mozartiana.

Wolfgang era feito de paixões desenfreadas? Sim, mas também de filigranas e delicadezas. E tudo isso se encontra em sua música, que pulsa, inquieta, mas sabe curvar-se, serena, para deliciar ouvidos amantes.

É assim nos concertos para piano, suaves, melodiosos. Ou  na majestade imponente das sinfonias, no poderoso conjunto das óperas, nos mistérios santificados de suas missas e na quase indescritível espiritualidade do Réquiem. E quem há de esquecer os divertimentos, a alegria-menina das árias de Papageno? Quem mais vestiria maldições e um canto de vingança em tão maravilhosa música como ele fez na ária da A Rainha da Noite ou na voz vingadora e aterrorizante do fantasma de Don Giovanni?

Escrever sobre Mozart é expor-se ao perigo de mergulhar no mito. Perde-se a isenção, instala-se o reinado da pura paixão. Dois séculos depois de sua morte, sua figura dança com a nossa imaginação. Persegue-se a objetividade, mas a força de sua música vigorosa se impõe, cativa, subjuga e dá asas aos sonhos. Beleza etérea da melodia aliada à perfeição técnica, Mozart é a plenitude que emerge de partituras e captura a alma. E queremos que essa música de encantatório poder seja tradução da personalidade gaiata e da vida trágica do autor. Impossível escapar.

Como se fosse biografia… mas com detalhes que talvez você não conheça

Mozart nasceu no dia 27 de janeiro de 1756, em Salzburg, Áustria. Seu pai, Leopold, era um excelente violinista e professor, segundo mestre de capela da corte do Príncipe-Arcebispo Siegmund von Schrattenbach.

Sua extraordinária vocação musical apareceu, inequívoca, antes dos quatro anos de idade. Exímio no cravo e no violino, aos cinco anos Wolfgang compôs pela primeira vez (Minueto e Trio em Sol Maior). Leopold – o pai visionário e interessado em levar o filho às alturas da glória e da fama – decidiu investir em tal talento. Começava a série de exibições do pequeno Mozart. Depois do sucesso da primeira viagem – a Munique – partiram os Mozart em 1762 pra Viena. Wolfgang tinha somente seis anos de idade.

Viena era o centro da música na Europa e ali o sucesso do pequeno Mozart e de sua irmã Nannerl foi tão grande que foram convidados a tocar na Corte Imperial. Ali ocorreu o célebre encontro entre ele e a arquiduquesa Maria Antonia, a futura rainha Maria Antonieta, da França. O  biógrafo de Mozart, Eric Blom, narra uma anedota de como a arquiduquesa ajudou Wolfgang quando ele escorregou no piso polido e recebeu uma proposta de casamento em agradecimento.

Em 1763, os Mozart retornaram a Salzburgo, porque a dura rotina de ensaios e apresentações cobrava seu preço sobre a saúde do pequeno Mozart. Mas a nobreza se curvara a ele e os recitais se sucediam em toda a Europa. Os Mozart não eram aristocratas, mas viviam como se fossem. Vestiam-se com apuro, transitavam com desenvoltura entre reis e imperadores, nos salões elegantes. Leopold muito exigia. O calendário de apresentações era entremeado por estudos longos e exaustivos.

Pressionado por Leopold, Wolfgang voltou a Salzburg, onde passou a trabalhar para o arcebispo Hieronymus Colloredo, com quem manteve tumultuado relacionamento. Os insultos do arcebispo – que o tratava como mero criado – o revoltavam. Abandonou o emprego e foi para Viena, para desgosto do pai. Era um período fertilíssimo. Concertos, sinfonias, óperas e divertimentos se sucediam.

Viajou acompanhado pela mãe, Anne Marie Pertl Mozart, já que Leopold não poderia deixar Salzburg, por conta da postura ditatorial de Colloredo. A mãe morreu durante a viagem. Longe de Leopold, Wolfgang começou a lecionar e a se apresentar em recitais. Conheceu a jovem cantora Aloysia Weber, por quem se apaixonou. Soprano talentosa, Aloysia o desprezou e preferiu casar-se com o pintor vienense Joseph Lange, autor de um dos mais famosos retratos de Mozart.

Em 1779, os rendimentos insuficientes o fizeram voltar a Salzburg. Desgostoso, passou dois anos sentindo-se humilhado, “tocando para as mesas e cadeiras”, submetido à frieza de uma corte insensível à sua música. Entretanto, sua produção crescia. Compôs exatamente nessa época a Missa da Coroação, a Sinfonia Concertante e a ópera Idomeneu.

A postura de Colloredo o desgostava cada vez mais. Em 1781, o arcebispo e sua corte foram a Viena, ao encontro de Joseph II, o novo imperador da Áustria. A cidade rendeu-se a Mozart. O relacionamento com Colloredo deteriorou-se a tal ponto que o compositor foi demitido literalmente “aos pontapés” pelo conde Arco, chefe de pessoal do arcebispo.

Liberto de Colloredo, Mozart partiu para Viena, onde tornou-se bastante requisitado. Em 4 de agosto de 1782, casou-se com Constanze Weber, irmã de Aloysia e igualmente dona de uma bela voz de soprano. Com ela não havia indícios de um amor avassalador, mas o casamento foi harmonioso e marcado pela tórrida sensualidade que pode ser atestada nas cartas que trocaram.

Para apresentar a esposa a Leopold Mozart, Wolfgang escreveu uma de suas mais belas peças, a Grande Missa em dó menor, K. 427. Deixou-a incompleta. A primeira apresentação da Missa ocorreu na abadia de São Pedro, em Salzburgo, no domingo, 26 de outubro de 1783. Leopold e Nannerl, portanto, foram apresentados a Constanze como solista da adorável ária “Et Incarnatus est”, com oito minutos de duração. Uma das mais competentes seduções musicais de que se tem notícia. Uma das lendas mozartianas diz que a Missa, além de um presente destinado a adoçar o pai, era uma súplica para que os próximos filhos do casal sobrevivessem: o primeiro havia morrido dois meses antes, com apenas um mês de vida.

É também uma missa de reconciliação, além de um tributo de um compositor a outro. Mozart enfrentou uma tarefa desafiadora para obter a permissão de seu pai para o casamento. Wolfgang e Constanze haviam se casado quase um ano antes, em 4 de agosto de 1782, na Catedral de Santo Estêvão, em Viena – um dia antes do consentimento de Leopold chegar pelo correio. O pai manteve-se magoado após o gesto de desobediência.

O casal teve seis filhos, dos quais apenas dois sobreviveram à infância: Raimund Leopold (17 de junho – 19 de agosto de 1783), Karl Thomas Mozart (21 de setembro de 1784 – 31 de outubro de 1858), Johann Thomas Leopold (18 de outubro – 15 de novembro de 1786), Theresia Constanzia Adelheid Friedericke Maria Anna (27 de dezembro de 1787 – 29 de junho de 1788), Anna Maria (morreu logo após o nascimento, 16 de novembro de 1789), Franz Xaver Wolfgang Mozart (26 de julho de 1791 – 29 de julho de 1844).

Nesse período, para sobreviver, Mozart trabalhava em ritmo alucinado dando aulas e compondo sob encomenda. Entra para a Maçonaria em 1784; no ano seguinte já era mestre. Os princípios maçônicos passaram a influenciar poderosamente sua música.

Abatido pela perda do primeiro filho e pelas dificuldades financeiras decorrentes de sua pouca desenvoltura no trato com o dinheiro, compensava todos os desgostos com o reconhecimento dos vienenses à sua música.

O encontro com o libretista Lorenzo da Ponte (1794-1838), pseudônimo do italiano Emmanuele Conegliano, resultou em uma das mais perfeitas parcerias da história da ópera. Judeu convertido ao catolicismo, Da Ponte encarnava à perfeição a figura do aventureiro, poeta e conquistador de batina. Expulso de Veneza por sua conduta libertina, escreveu com Mozart seus três melhores libretos: As Bodas de Figaro (baseado na polêmica comédia de Beaumarchais), Don Giovanni (sobre a história do famoso amante sevilhano, Don Juan) e Cosi fan tutte (uma crítica bem-humorada aos costumes dissolutos da época).

Em maio de 1786 estreou As Bodas de Fígaro, recebida com frieza em Viena. Mozart decidiu mostrar a obra em Praga, Dresden, Leipzig e Berlim, onde o sucesso foi absoluto e instantâneo. Época em que compunha febrilmente e em que produziu uma das suas mais populares peças, a Pequena Serenata Musical (Eine kleine Nachtmusik).

A ópera seguinte, Don Giovanni, foi recebida com entusiasmo em Praga e indiferença em Viena. Os problemas econômicos se agravaram, as encomendas se tornaram mais raras e ele afundou em dívidas.

Em 1791, Mozart começou a trabalhar em uma nova ópera, A Flauta Mágica, baseada nos esboços de Emmanuel Schikaneder. Ópera diferente, um conto de fadas impregnado de valores maçônicos e que foi um estrondoso sucesso desde a estréia, em 30 de setembro daquele ano. Na sala suburbana de um teatro de variedades surgiu uma das obras-primas da sensibilidade.

No mesmo ano recebeu a encomenda do Réquiemfato exaustivamente relatado em sua biografia. O compositor foi procurado por misterioso homem, envolto em pesadas vestes, que pagou adiantado pela missa de defunto. Impressionadíssimo pelo aspecto fúnebre do interlocutor, Mozart teria procurado retardar a conclusão da encomenda, obcecado pela crença de que a missa destinava-se a seu próprio funeral. O mensageiro era, em verdade, o mordomo do conde Franz von Walsegg – um rico senhor habituado a comprar composições para depois apresentá-las como suas – e que pretendia com a missa homenagear sua mulher, falecida há pouco tempo. O Réquiem foi concluído por Franz Xaver Süßmayr, discípulo de Mozart.

Wolfgang morreu a 1 hora da manhã de 5 de dezembro de 1791 e foi enterrado no St Marx Cemetery, em Viena. Em 1859, o escultor Hanns Gasser criou um monumento-lápide que pode ser visto no Vienna Zentralfriedhof (Cemitério Central de Viena).

A lenda de que Mozart teria sido envenenado por seu rival, o maestro italiano Antonio Salieri (1750-1825) surgiu dias depois da morte de Wolfgang, quando alguns artigos de jornal questionaram as circunstâncias de sua doença e o aspecto do cadáver. Ganhou força a partir de uma declaração do próprio Salieri: já bastante idoso e senil, o maestro dizia-se presa de remorsos por ter assassinado Mozart. O episódio foi usado pelo poeta russo Aleksandr Pushkin que optou pela versão mais trágica da morte de Wolfgang na peça Mozart e Salieri (leia aqui o texto integral em russo e inglês), de 1830.

A peça – em verdade uma reflexão dolorida sobre a distância entre o mero talento e a absoluta genialidade – foi transformada em ópera pelo compositor russo Nikolai Rimski-Korsakov.

Também inspirado na versão de Pushkin, o dramaturgo inglês Peter Shaffer escreveu a peça Amadeus, base do filme homônimo de Milos Forman em 1984.

É certo hoje que Mozart não morreu envenenado por Salieri. A causa mortis – um ponto obscuro na biografia do compositor – já rendeu dezenas de teses, todas consideradas meras hipóteses. A teoria mais aceita é a que Mozart foi vitimado por uma moléstia provocada por problemas renais crônicos que o perseguiram durante toda a sua vida. Perdeu Salieri, cuja reputação até hoje permanece maculada.

A lenda, a peça, a ópera e o filme se incumbiram de transformar o italiano em uma criatura atormentada por uma inveja doentia ao comparar seus talentos limitados à potência criadora de Mozart. A interpretação soberba de J. Murray Abraham como o Salieri de Amadeus foi a coroação para que o maestro passasse a ser visto como símbolo indiscutível da mediocridade entronizada em lugar do gênio.

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Texto: Sônia Zaghetto

Poema inicial: Rey Vinas

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Livros:

Vida de Mozart. De Stendhal

Mozart – Sociologia de um gênio. De Norbert Elias

The Bleeding of Mozart – a medical glance on his life, illnesses and personality. De Lucien R. Karhausen