Viajar de trem é uma experiência notável. Um tanto romântica, nem sempre confortável, com frequência uma fonte de aventuras memoráveis. O California Zephyr – uma das mais famosas rotas de trem dos Estados Unidos – não é exceção. Em 52 horas de viagem, os passageiros atravessam o país, refazendo os passos dos pioneiros em direção ao oeste americano. Pelo caminho, veem as montanhas rochosas, Sierra Nevada, os rios Mississippi e Colorado, cânions, desertos, fazendas, plantações, lagos e montanhas cobertas de neve, sequoias milenares, pinheiros e a Baía de San Francisco. Esta linha histórica leva os passageiros pela mesma rota da Corrida do Ouro até as antigas paradas de diligências que se tornaram estações da ferrovia original e da atual.
Operado pela Amtrak, o California Zephyr vai de Chicago (Illinois) à Emeryville (na Califórnia). No caminho de 2.438 milhas (3.924 km), passa por 35 cidades de sete Estados: Illinois, Iowa, Nebraska, Colorado, Utah, Nevada e Califórnia.
Peguei o Zephyr na última semana de maio de 2021, em Chicago. Houve momentos épicos e alguns pequenos desconfortos, parte deles devido a ainda estarmos em plena pandemia.
Viajar de um trem da Amtrak exige alguma resiliência, capacidade de adaptação, bom humor e espírito de aventura. Apesar do preço salgado, não espere o conforto luxuoso do lendário Orient Express ou do indiano Maharaja’s Express. Nada disso. Os trens Amtrak são transporte funcional e não a viagem glamourosa dos filmes. Os trens são antigos e simples. Não há requinte algum. Entretanto, ainda é um roteiro que atrai aproximadamente meio milhão de passageiros por ano. A razão? As paisagens de tirar o fôlego, a possibilidade de conhecer o território dos Estados Unidos e percorrer uma de suas rotas históricas.
Se você é uma pessoa devota de colchões confortáveis, travesseiros de plumas, champanhe, comida requintada e banheiros espaçosos, melhor repensar. Ou comprar apenas um trecho (veja abaixo, na seção de dicas) e curtir a parte mais cênica da viagem.
Mas se você é do tipo que se diverte em qualquer situação, que coloca uma viagem na categoria de grande experiência e potente aprendizado, esta é a opção certa para você: uma oportunidade excepcional de atravessar os EUA em direção ao oeste, testemunhando as mudanças de relevo e vegetação, imaginando os árduos caminhos dos que desbravaram a região em busca de ouro e recomeços na jornada da vida.
O melhor lugar do trem é o carro de observação. Todo de vidro, permite uma imersão no cenário deslumbrante. Há tomadas elétricas junto a todas as poltronas, que são bastante confortáveis. Bem ao lado fica o carro-restaurante e no andar inferior o carro-café, onde se pode pegar lanches rápidos e bebidas. Os passageiros chamados de sleepers (os que vão dormir no trem) têm direito a lanches e bebidas não alcoólicas. Paga-se apenas pelas demais bebidas.
Há quatro opções de vagas para passageiros que desejam dormir no trem (clique aqui para conhece-las, em inglês). As acomodações do sleeping car (vagão-dormitório) da Amtrak oferecidas aos viajantes que pernoitam são roomette (cômodo), bedroom (quarto) e bedroom suite (com quarto adjacente) que pode acomodar até quatro pessoas.
As camas são simples, mas a privacidade é incomparável. Os quartos individuais são limpos e arrumados, sem serem espaçosos – tenha isso em mente. Em todos eles, os assentos se convertem em camas e há um atendente exclusivo para cada carro: ele carrega malas, traz as refeições (que podem ser feitas nos quartos ou no vagão-restaurante) e providencia cobertores extras, se for o caso. Os bedrooms são maiores do que os roomettes, mas ainda bem compactos, e oferecem pia, penteadeira e chuveiro (pequenos).
Já os quartos familiares da Amtrak ocupam a largura do vagão de trem e são uma opção para uma família de quatro pessoas. Cada quarto familiar vem com dois conjuntos de camas tipo beliche, um sofá e duas poltronas reclináveis. Este quarto mais espaçoso dá aos adultos um ambiente pessoal separado das crianças.
Viajando sozinha, escolhi a opção roomette, no andar superior do carro, onde há menos ruído das rodas e vibrações que são mais perceptíveis no nível inferior. Também garante o conforto e a privacidade de poder dormir a qualquer hora do dia, descansar os pés, tirar os sapatos, escrever e falar ao telefone sem incomodar os demais passageiros.
No roomette se tem uma bela janela panorâmica, duas cadeiras de frente uma para a outra (elas se dobram e transformam em uma cama), uma pequena mesa dobrável (tipo de avião), beliche superior que se dobra para baixo, dois travesseiros, dois cabides, duas toalhas de mão e duas de rosto, lixeira, caixa de lenços tipo Kleenex, garrafas de água mineral, duas tomadas, controles de temperatura e luzes de leitura. Há um banheiro localizado no fim do corredor estreito e outros três no térreo, além de uma sala de banho equipada com chuveiro e toalhas. Esses banheiros servem exclusivamente aos passageiros daquele carro. Ou seja, não é total privacidade como nos quartos, mas também não é banheiro compartilhado com o trem inteiro. Os funcionários costumam manter os banheiros em condições aceitáveis e equipados com papel, toalhas e sabonete líquido.
No preço estão incluídas todas as refeições, lanches, café e bebidas não alcoólicas. Há opções de vinho, cerveja, gim e outras bebidas que podem ser pagas à parte.
Teoricamente, o roomette acomoda duas pessoas, mas deve ficar um pouco apertado (para quem for muito alto) dormir na parte superior do beliche, que é muito estreito.
Viajei na época de COVID-19, logo, todas as medidas de segurança permaneciam ativas. Havia álcool gel em todos os lugares, o uso de máscaras e distanciamento social eram obrigatóriom e a empresa ofereceu vacina na própria estação.
A comida é razoável. Antes da pandemia, havia um menu feito no local e servido em pratos de porcelana. Agora, as comidas (pratos com opções de camarões, carne, frango, peixe, massas e opções vegetarianas) são pré-preparadas, aquecidas e servidas em pratos descartáveis, com talheres de plástico. A partir do fim de junho, a empresa planeja retomar a antiga prática, que acrescenta algum glamour à viagem, especialmente se a refeição for servida no carro-restaurante, com amplas janelas. Em época de Covid, as opções de lanches também se tornaram bastante limitadas: muffins, sanduíches, cookies e saquinhos de batatas, além de café e refrigerantes. Eu como pouco e não sou exigente. Não passei fome nem tive qualquer dificuldade nesse aspecto.
O viajante pode fazer o pedido das refeições ao seu atendente e ele a entrega na sua cabine.
O carro de observação é perfeito para as melhores vistas de ambos os lados do trem. Em época de Covid, é obrigatório usar máscaras o tempo todo, assim como no carro-restaurante e nos corredores. Os passageiros só podem tirá-las dentro da própria cabine. Quem viaja na classe econômica ou business têm de usar máscaras durante toda a viagem.
No vagão-restaurante e no vagão-café, o distanciamento social estava em vigor, então o número de mesas era limitado. No caso do restaurante, é feita uma chamada para quem quiser reservar a mesa. Ao chegar à sua vez, a pessoa é avisada pelo sistema de som.
Os condutores do trem costumam ser bem-humorados e dão informações sobre os lugares que estamos passando. Alguns deles fazem concursos e oferecem brindes às melhores fotos dos passageiros. Na nossa viagem, o condutor premiou as fotos de animais. Ao longo do trajeto, vimos muitos deles: águias, ursos, cervos, cavalos e bois. Basta ficar atento.
A viagem
A viagem do California Zephyr não é de ostentação. Seu objetivo é mais histórico-geográfico. Nela é possível revisitar a história e contemplar o amplo panorama natural do território americano. Portanto, é uma chance de observar as mudanças de ambiente entre cada Estado e uma forma de ver o país sob uma perspectiva inteiramente diferente, dando-se conta de sua imensidão e variedade de cenários: planícies, vales, montanhas verdes ou cobertas de neve, desertos e vida selvagem.
Pelas janelas do California Zephyr você verá a mesma paisagem que seduziu os caçadores de fortuna do século 19 enquanto viajavam na primeira linha ferroviária transcontinental. Valorize isso.

Inicie a sua experiência apreciando a arquitetura neoclássica da Union Station de Chicago. Um deslumbramento. Se tiver comprado um quarto ou roomete, você tem direito a desfrutar do incrível lounge, com poltronas confortáveis, chuveiro e refeições de boa qualidade.
A primeira parte da viagem, ao sair de Chicago, revela a área rural e as pradarias de Illinois. Tudo muito verde e bem cuidado. Na Burlington Rail Bridge o trem cruza o rio Mississippi. Estamos em Burlington, Iowa, e a visão do rio é magnífica. Depois de atravessar o sul de Iowa, o Zephyr alcança o rio Missouri já na chegada a Nebraska. Viaja durante a noite pelo sul de Nebraska e nordeste do Colorado, chegando pela manhã em Denver.
O caminho noturno até Denver é rochoso. Significa que o trem sacoleja bastante e dificulta o sono. Na manhã seguinte, se o trem não estiver atrasado, aproveite os 20 minutos de parada para caminhar pela bela Union Station de Denver e visitar os arredores.
As melhores paisagens ficam a oeste de Denver. O nascer e o pôr do sol, no segundo dia de viagem, são imperdíveis. O Colorado oferece visões extraordinárias de grandes cânions, do rio de águas límpidas serpenteando entre as montanhas avermelhadas, das muitas cores da vegetação e da terra.
Em Denver, o Zephyr muda para os trilhos da Union Pacific. Logo após a partida de Denver, começa-se a ver as fabulosas Montanhas Rochosas. É a hora de se acomodar no carro de observação. Sente-se do lado direito e aprecie o show da natureza, com picos cobertos de neve, o espetáculo das águas do degelo engrossando os rios e as dezenas de pessoas se divertindo em botes e stand-up pedals. Atenção, parece ser uma tradição os veranistas baixarem as calças e apresentarem as nádegas aos viajantes do trem – o que sempre rende grandes risadas entre os passageiros.
Saindo do túnel Moffat, a viagem segue o rio Colorado de Winter Park Resort até Ruby Canyon, a oeste de Grand Junction, que é também onde o trem entra em Utah.
Em Utah, o Zephyr segue a borda sul dos Book Cliffs até o fim, cruza as Montanhas Wasatch, atingindo o pico do Soldier Summit antes de chegar a Salt Lake City.
É um espetáculo à parte ver a paisagem se tornando mais árida. Em Utah, a visão do deserto impõe respeito e silêncio. O vento esculpe catedrais de areia dourada. Aproveite para descansar na parte inicial de Nevada, pois logo em seguida há paisagens belíssimas da Cordilheira Toano, do Vale Goshute e de Sierra Nevada.
Por fim, note a entrada em cena da California, com as colinas revestidas de capim dourado, plantações, florestas de sequoias e pinheiros, grandes lagos azuis entre as montanhas.
O Zephyr circunda o Lago Donner, passa pelo California Central Valley e, em seguida, segue ao longo da Baía de San Pablo, com paradas em Sacramento (a capital) e Davis. Cruza a ponte Benicia e faz para em Richmond. A viagem termina em Emeryville, subúrbio de Oakland. É uma chegada excepcional, com o trem margeando a baía e oferecendo as mais contrastantes cores, como uma pintura de Vincent van Gogh.
Em Emeryville, há um ônibus, o Emery Go Round, e serviços de conexão que levam a outras cidades próximas, como São Francisco.
Meu trem atrasou, pois a Amtrak não tem prioridade e é sempre precedida pelo transporte de carga. Ficamos parados por quase 30 minutos e perdi o trem que me levaria à minha cidade, San José. A empresa providenciou uma van que me levou até o estação Diridon, em San Jose. Cheguei lá exatamente no mesmo horário do trem.
Veja, abaixo, algumas fotos da viagem.
Preços dos bilhetes
Poucas rotas da Amtrak têm preços que competem com as companhias aéreas. Trem é uma opção muito mais cara nos Estados Unidos.
O preço médio do bilhete de ida e volta para uma viagem aérea entre San Francisco e Chicago, por exemplo, varia entre US$ 350 e US$ 800, dependendo da classe e da data. Já a viagem de trem custa bem mais. Entre Nova York e Chicago (viagem de seis horas), paguei 158 dólares. Já a passagem e Chicago para Emeryville, na Califórnia, custou US$ 688. De Emeryville eu planejei pegar um outro trem e chegar à minha cidade, San Jose, em pouco mais de duas horas. Preço: 19 dólares. Em média, o preço dos quartos familiares fica em torno de US$ 2.100.
Há uma explicação para o preço alto dos bilhetes ferroviários. Está no último texto desta reportagem.
Dicas
1. A viagem revela cenários espetaculares em todas as épocas do ano. Mas se quiser experimentar o inverno, a paisagem estará coberta de neve, revelando um novo tipo de beleza. A vantagem é que se evita as multidões que aproveitam o verão. Se possível, pegue o trem no meio da semana e terá uma viagem calma e relaxante.
2. Se for dormir no trem, chegue antes à estação de Chicago e aproveite os mimos do Lounge da Amtrak. Os chamados “sleepers” têm direito a uma sala separada dos demais passageiros, com petiscos, bebidas e banheiro equipado com chuveiros e toalhas.
3. No trem, tome cuidado para não se enganar de carro e usar o banheiro reservado aos passageiros do outro vagão. Nem sempre a tripulação é polida o suficiente para esclarecê-lo em particular e pode chamar a sua atenção em público.
4. Se for fazer o percurso completo do California Zephyr, opte por um dos quartos, cômodos individuais ou familiares privativos. Apesar de assentos confortáveis e largos na Business class, as categorias Econômica e Business não dão acesso aos chuveiros.
5. Prepare-se para alguns atrasos. A Amtrak não possui a preferência sobre as linhas de frete/carga. Na minha viagem, atrasei 60 minutos. Se ocorrer eventualidade desse tipo, aproveite para descansar e ler.
5. O vagão de observação está quase sempre ocupado e algumas pessoas parecem “acampar” lá, deixando pertences pessoais nos assentos enquanto saem para jantar. Assim, chegue cedo e aproveite para ver o nascer do sol.
6. A comida do vagão-restaurante e do café é bastante aceitável. Há uma boa variedade de produtos. Fora do período de pandemia, as refeições são divertidas, pois os passageiros sentam juntos, conversam e trocam experiências. No carro de observação também há alguma integração Mostre-se disposto a conversar e fará novas amizades.
7. A rota não tem a opção de descer e ficar em determinada cidade, para mais tarde retomar a viagem no trem seguinte. Comprar os trechos separadamente vai tornar a viagem muito mais cara. Se quiser conhecer cada cidade detalhadamente, o ideal é fazer o trajeto de carro.
8. Se você pretende economizar, não deseja dormir no trem e não quer pegar um carro, mas gostaria de registrar algumas das mais belas paisagens, compre um assento comum ou na classe business (poltronas largas e bebidas não alcoólicas incluídas) para o trecho Denver-Salt Lake City. Vá para o deck de observação e pague pelas suas refeições. Sai muito mais em conta. Entretanto, note que você perderá o conjunto da viagem, que revela uma visão mais completa da paisagem múltipla de um grande país.
9. Se tiver condições financeiras, escolha um quarto individual com chuveiro/WC, que lhe dá mais privacidade.
10. Se for viajar com a família ou amigos, vale a pena escolher dois quartos ou dois roomettes, um de cada lado do corredor. Além de ser mais confortável, com as portas do corredor abertas é possível ter vistas de ambos os lados do trem.
11. Escolha acomodações no andar superior do carro, onde ruídos e vibrações são menos perceptíveis.
12. Compre as passagens com antecedência, a fim de poder escolher os melhores lugares.
13. As portas não têm fechadura. Por isso, carregue consigo sua bolsa/carteira com dinheiro e documentos. A opção é colocar um cadeado na sua bagagem.
14. Não há wi-fi no trem. Portanto, previna-se com um bom pacote de dados.
15. O ideal é levar pouca bagagem, dado o espaço apertado.
16. Definitivamente, não pernoite no trem sem uma cama. O roomette de 2 lugares funciona bem para uma pessoa, com refeições incluídas e banheiros no corredor destinados apenas aos que viajam naquele vagão. O quarto da família é adequado para quem viaja acompanhado e quer ter banheiro privativo. O problema é que fica localizado no andar inferior do trem (que não tem as melhores vistas).
17. Se você precisar de alguma comida ou bebida especial, leve os seus produtos preferidos e um pequeno cooler (a tripulação fornece gelo). Café (com leite, açúcar e adoçante) e água gelada ficam disponíveis durante todo o dia no corredor, a partir das 7h da manhã.
A viagem do California Zephyr em pontos positivos e negativos
Pontos positivos
– Cenários espetaculares
– Vagão de Observação
– Cabines privativas
Pontos negativos
– Preços altos
– Equipe nem sempre atenciosa, gentil ou amigável.
Links úteis
Site do California Zephyr: https://www.amtrak.com/routes/california-zephyr-train.html
Reservas no site da empresa (vá preenchendo os campos e verá que é possível fazer simulações e ver os preços de cada acomodação): https://www.amtrak.com/plan-your-trip.html
Passageiros com dificuldade de locomoção. A Amtrak informa as especificações para cadeiras de rodas e tem plataformas adaptadas para tender cadeirantes. Veja aqui as dimensões: https://www.amtrak.com/planning-booking/accessible-travel-services/wheelchair-dimensions.html. Link para saber como fazer reservas para pessoas com deficiência: https://www.amtrak.com/planning-booking/accessible-travel-services/making-reservations-for-passengers-with-a-disability.html
Informações sobre formas de pagamento: https://www.amtrak.com/planning-booking/tickets-reservations/purchase-train-tickets.html
A Amtrak
Fundada em 1971, a Amtrak – fornecedora nacional de serviço ferroviário de passageiros nos Estados Unidos – recebe uma combinação de subsídios estaduais e federais, mas é administrada como uma organização com fins lucrativos. O governo dos EUA possui todas as ações preferenciais da empresa.
Em 2018, a Amtrak atendeu 31,7 milhões de passageiros e teve receita de US $ 3,4 bilhões. Emprega mais de 20 mil pessoas. Aproximadamente, 87 mil passageiros viajam em mais de 300 trens da Amtrak diariamente.
A viagem de trem é muito cara nos Estados Unidos porque a Amtrak recebe pequeno financiamento do governo em comparação com rodovias e aeroportos.
Além disso, a Amtrak possui apenas 613 milhas de seus próprios trilhos, com o restante de seus serviços operando em trilhos de propriedade de transportadoras de carga, que dominam o sistema ferroviário americano e por vezes restringem severamente as viagens dos trens de alta velocidade.
Assim, embutidas nos altos preços pagos pelo viajante estão as taxas que a Amtrak deve pagar. Atualmente, a Amtrak paga uma taxa anual de aproximadamente US$ 140 milhões pelos direitos de uso dos trilhos, o que equivale a US$ 5 por milha percorrida.
—
Foto principal: Amtrak/divulgação
Que conteúdo maravilhoso, a gente viaja junto com vc. Sensacional!
CurtirCurtir
Cenário espetacular ! Adorei acompanhar a viagem . Ótima dica .❤️
CurtirCurtir
Adorei, me senti na viagem, valeu👍👏🌹
CurtirCurtir
Que maravilha de relato. Me senti dentro desse trem com você vivendo de perto essa experiência e vendo essas magníficas paisagens, e conhecendo mais esse imenso e belo país. Muito obrigada por compartilhar essa rica experiencia com seus leitores.
CurtirCurtir
Que artigo interessante e bem escrito. Uma bela reportagem sobre essa viagem icônica.
As fotos – lindas – confirmam as imagens tão bem pintadas pelo relato .
Adorei!
CurtirCurtir
Estava ansiosa para ler essa preciosidade. Amei tudo. Você descreve de forma impecável, nos levando a viajar junto. Muito obrigada.
CurtirCurtir
Excelente relato da viagem, bem detalhado e claro. As fotos são belíssimas e o texto é ótimo pois cobre todos os aspectos e ainda remete para links importantes. Muito obrigada!
CurtirCurtir
Soninha, deu vontade de fazer essa viagem. Eu adoro viajar de trem. Não entendo porque o Brasil deixou de lado esse meio de transporte tão importante e necessário. 😘😘😘
CurtirCurtir
Amei o relato da viagem !! Conheço grande parte dos lugares percorridos (fiz de carro) e, mesmo assim, senti um prazer imenso em viajar com você, Sônia!!! Obrigada por compartilhar sua viagem conosco.
CurtirCurtir
Guia turÃstico importante, Sônia! Muito rico
CurtirCurtir
Que delícia de leitura. Viajei com vc.
CurtirCurtir
Sonia querida, se existir um céu você certamente terá a sua entrada garantida. Fico emocionada sempre que leio seus textos. È comovente de verdade ter acesso à uma pessoa assim tão generosa e carinhosa comigo todos nós os seus/suas leitores. Quero muito fazer esta viagem porque gosto de saber da história de cada país. Já quando eu era criança eu gostava e viajava com meus professores nas aulas de história e geografia! Gratidão eterna por ter-la conhecido através do Alexandre! Sou sua fã e te amo de ❤️, um beijo e muito obrigada por tudo!
CurtirCurtir